segunda-feira, 30 de julho de 2012

Plágio de traduções: não!

A tradutora Denise Bottmann mantém há bastante tempo o blog não gosto de plágio, em que divulga suas investigações quanto ao plágio de traduções no nosso mercado editorial.

Plágio de tradução? Como assim?

Imaginem que uma editora quer publicar um livro estrangeiro X. Ela precisa contratar um tradutor para passar o livro para o português ou adquirir os direitos de uma tradução já publicada do mesmo livro por outra editora.

Mas, e se a editora não quiser pagar por nada disso? Ela escolhe uma tradução publicada há muito tempo e já esgotada, troca algumas palavrinhas e publica com o nome de um tradutor falso. E espera que ninguém perceba. É crime.

E a Denise vem denunciando essas falcatruas. Já sofreu até mesmo processo na justiça.

Eis que, adivinhem... Ela foi plagiada! Sua tradução de In the Tracks of Historical Materialism, publicada em 1984 pela Brasiliense, foi copiada e publicada agora pela Boitempo, com o nome de Isa Tavares como tradutora.

Eu não conhecia essa prática desonrosa de plágio de traduções até encontrar o blog da Denise. Por isso, acho importante divulgar, para que mais pessoas saibam que podem estar comprando edições plagiadas mesmo quando o nome da editora parece confiável.

Deem uma olhada no blog da Denise para descobrirem mais sobre esse absurdo e vejam detalhes do caso de plágio da tradução dela em três dos seus post: este, este e este.

Não vamos concordar com isso!

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